Tecnologia aumenta produtividade e contribui para crescimento do agronegócio no Brasil

O uso de tecnologia no agronegócio cresce a cada ano e traz benefícios aos produtores. Com o aumento da acessibilidade às novas técnicas, negócios de todos os portes passaram a utilizar soluções digitais para aprimorar os processos. Conforme dados divulgados pela Embrapa em conjunto com o Inpe e Sebrae, em 2020, 84% dos agricultores brasileiros já utilizavam, ao menos, uma tecnologia digital.

Segundo Vinícius Lisboa, consultor em negócios internacionais e CEO da Victoria Advisory, a inovação têm papel crucial no crescimento do setor. “A tecnologia é fundamental para o produtor, pois nós temos uma terra extremamente fértil, e com a modernização do agronegócio, a produtividade está ainda maior. Atualmente, até mesmo drones são utilizados nas lavouras para mapear o plantio e realizar uma leitura detalhada”, afirma.

Esse movimento no campo abre portas para expansões e traz ganhos de produtividade, além de diminuir o impacto ambiental e desenvolver uma agricultura mais sustentável e rentável.

A técnica de agricultura de precisão é outro fator que impacta diretamente no crescimento no setor. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) constatou que, mesmo durante a pandemia, o ramo agropecuário registrou uma alta de 16,81% nos primeiros dez meses de 2020. Com a transformação digital, o setor ganhou competitividade e sustentabilidade, pois os produtores tem mais controle da  rentabilidade na colheita e, consequentemente, há uma diminuição dos custos de produção e das perdas.

Atualmente, a operação de máquinas totalmente autônomas, elimina o risco de falha humana. De acordo com a perspectiva de Lisboa, em um futuro próximo, todo maquinário será comandado por softwares, com ganhos de efetividade do plantio e colheita.

Aumento do dólar: dois lados da mesma moeda

O agronegócio é responsável por mais de 26% do PIB e motor das exportações nacionais. Apesar do aumento da comercialização internacional, o produtor brasileiro ainda sofre com a importação. O custo de insumos agrícolas, componentes tecnológicos e das peças para tratores encareceu devido ao alto valor do dólar, o que impacta no preço final oferecido ao consumidor.

Por outro lado, esse mesmo movimento despertou a atenção do mercado internacional e gera lucro no momento da venda. “Com a valorização do dólar, o mercado agropecuário do Brasil também se valorizou e elevou o seu patamar a um dos maiores produtores de alimentos do mundo. O produtor tem um grande custo de investimento na hora do plantio, porém o lucro na hora da venda é ainda maior. E a tendência é que isso seja ampliado por meio de investimentos tecnológicos”, afirma Vinícius Lisboa.

Atualmente, a Victoria Advisory atende dois clientes no ramo de agronegócio. Pela coordenação de processos, otimização de custos logísticos e uma gestão ativa, garantimos novas perspectivas, melhor preço e sucesso para as indústrias em seus projetos de importação.  Os benefícios dessa prática são bastante variados e abrangem a padronização, organização, aumento da competitividade no mercado e melhor qualificação dos fornecedores. As compras estratégicas, sobretudo em momentos de alta do dólar, assim como a adequação aos valores de frete e outros custos logísticos, são foco da Victoria Advisory, que preza pelo encontro de soluções assertivas relacionadas aos índices de commodities que impactam as importações de partes e peças. Com foco em negociações e renegociações de preço, o objetivo é cuidar ativamente dos interesses do cliente importador durante todo o processo.

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Por Vinicius Lisboa – Consultor em negócios internacionais e CEO at Victoria Advisory

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