Brasil e Turquia são parceiros emergentes no comércio exterior

A globalização é responsável pelos avanços nas relações internacionais entre grandes nações do Oriente e do Ocidente, como é o caso do Brasil e da Turquia. Ainda que as diferenças culturais existam, os números comprovam que o comércio é capaz de deixar qualquer divergência de lado quando visa o crescimento econômico. As nações são potências parceiras nos negócios.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o negócio bilateral entre os dois países quadruplicou nos últimos dez anos. Passou de 1,15 bilhão para 2,8 bilhões de dólares. Mas a ligação entre as duas potências emergentes começou bem antes, em 1858, com a assinatura do Tratado de Amizade e Comércio entre o Império do Brasil e o Império Otomano. Naquela época, Dom Pedro I visitou Istambul e passou a exportar café para os turcos e a importar especiarias. Iniciavam ali os negócios entre o Brasil e a Turquia.

Depois da 1ª Guerra Mundial, o mundo se estabeleceu em uma nova organização geopolítica e a Turquia se consolidou como pais após a dissolução do império Otomano, O país tornou-se um estado secular moderno, com código civil baseado no suíço e código penal baseado no Italiano, conduzido pelo líder político Mustafa Kemal Ataturk. O país estreitou os laços com outras nações a partir de acordos bilaterais e foi a partir de então que os turcos pleitearam a entrada para a Europa.  Nesse período, os países em crescimento se abriram para novas percepções econômicas internas, mas as relações com os brasileiros ainda não estavam fortalecidas. 

Conforme o livro Brazil-Turkey, de Ekrem Eddy Güzeldere, publicado pela FUNAG – Fundação Alexandre de Gusmão, que completa 50 anos com obras relevantes sobre as relações internacionais, ilustra estreitamento do relacionamento entre os dois países durante a gestão Celso Amorim a frente do ministério de relações exteriores, culminando com a visita do chefe de estado turco Recep Tayyip Erdogan em 2010, ao realizar a primeira visita de um Chefe de Estado Turco ao país. Na ocasião foi firmado o plano de ação para parceria estratégica, aprofundado ligação entre setores como agricultura, ciência e tecnologia, comércio exterior e energia, entre outros setores.

Visto como um dos países mais representativos no cenário político internacional, a Turquia se destaca pela localização estratégica e pela diversidade étnica, fatores que colaboram para o crescimento dos negócios. A economia e a dinâmica turcas são muito parecidas com as brasileiras, assim como os problemas sócio-econômicos e a forma como as cidades são estruturadas. Nesse contexto, as similaridades contribuem para a relação comercial entre os dois países, inclusive no intercâmbio de investimentos. 

As relações entre Brasil e Turquia são caracterizadas pelas missões bilaterais e pela profundidade no fluxo de comércio e de investimentos, com reconhecido potencial na área de peças automotivas, maquinários e na construção civil.  Os turcos conquistaram um espaço entre os grandes fornecedores da Europa e Leste Europeu. Já o Brasil é considerado um dos grandes exportadores de alimentos do mundo. O turismo também se destaca, são frequentes as trocas culturais entre os dois países, principalmente com o grande fluxo de turistas brasileiros em visita a Turquia.

Com as duas potências unidas em transações, é preciso, cada vez mais, ter precisão para efetuar bons negócios. A Victoria Advisory atua na orientação a empresários brasileiros em compras estratégicas na Turquia. Muitos deles desconhecem os mercados menos tradicionais, que fornecem produtos a custos competitivos. Nesse processo de compras estratégicas de qualidade, nos destacamos ao nos posicionar em qualquer operação de logística internacional e efetuar, de forma assertiva, os melhores opções de negócios.  


Por Vinicius Lisboa – Consultor em negócios internacionais e CEO at Victoria Advisory

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