O produto é distribuído para atacadistas e varejistas do mundo todo
Um novo mercado de azeites se consolida nos lares em todo o mundo: o italiano. O produto, que já detém premiações internacionais, caiu no gosto de consumidores refinados. Uma história que começou no império helênico, quando teve início o cultivo de oliveiras na região onde atualmente é a Itália. Destaque para os azeites produzidos nas montanhas da Umbria e que são distribuídos para atacadistas e varejistas do mundo todo, mostrando que o azeite não é só protagonista da dieta mediterrânea, mas sim um produto que se consolida no mercado mundial.
A herança olivícola italiana se estende por uma área de mais de 1.000.000 hectares: um patrimônio a ser preservado e valorizado. A heterogeneidade de climas e altitudes favorecem a variedade. Isso faz da Itália o país com um maior número de variedades autóctones, ou seja, de olivas nativas, chegando a mais de 500 catalogadas, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação. Para se ter uma ideia, a Espanha tem pouco mais de 180 variedades seguida da Grécia, com 52.
Portanto, a verdadeira riqueza do azeite virgem extra italiano está na sua diversidade e a qualidade é um elemento que deve ser levada em consideração. A Itália atingiu o status de referência mundial, pois submete seus produtos a testes de laboratórios.
Atenta a essa oportunidade de negócios, a Victoria Advisory deu início ao processo para compreender as etapas, desafios e burocracias fundamentais neste tipo específico de importação.
“Temos um grande cliente na área de panificação que vai ampliar sua linha no seguimento de importados, iniciaremos tal trabalho com eles”, conta o CEO da empresa, Vinícius Lisboa.
Assim como o processo de importação deve ser rigoroso, algumas informações básicas devem ser conhecidas e checadas. Por exemplo, a origem é a principal informação obrigatória, segundo os especialistas no produto. Só é considerado italiano o azeite que teve as azeitonas colhidas e prensadas na Itália. Já se o azeite foi feito a partir de azeitonas tunisianas, mas prensadas na Itália, aí o rótulo deve ter as seguintes informações: “Azeite virgem extra obtido na Itália a partir de azeitonas colhidas na Tunísia”.
