Ano do Tigre será marcado pela vitalidade nas transações internacionais

Por Vinicius Lisboa*

Vitalidade, garra e vigor: 2022 será um ano marcado pela influência do Tigre, que promete tempos de grandes realizações, segundo o calendário chinês. As relações comerciais e internacionais serão afetadas por essa regência de forma positiva e os negócios terão uma grande retomada com o aquecimento da economia. De acordo com os chineses, essa é a leitura a se fazer com o ano do Tigre.

Mesmo com a crise de contêineres, frete marítimo caro e outros problemas na área de transporte, não se pode dizer que 2021 foi totalmente ruim para o setor logístico: foi um ano de desafios. Em 2022, eles devem continuar, porém, serão superados com vigor. Os operadores logísticos terão o trabalho de se reorganizar para a melhor eficiência nas transações. Os governos vão precisar desburocratizar e flexibilizar processos para evitar o aumento no custo das commodities, assim como outros custos demandados pela cadeia logística.

Quando falamos na China, falamos na maior parceira comercial do Brasil, tanto em relação às exportações quanto nas importações. Por isso, além de pensar nas expectativas para 2022, é interessante também frisarmos a importância de ter atenção aos períodos de parada no país asiático para o planejamento de compras e logística dos pedidos. O feriado que mais afeta aspectos logísticos, sem dúvida, é o ano novo chinês, que segue o calendário levando em consideração as fases da lua e a posição do sol, começando no primeiro dia em que a lua está na fase nova.

Nesse ano, as festas serão realizadas entre 31 de janeiro e 6 de fevereiro, período em que o país deve paralisar a produção, venda e logística de produtos, retomando as suas atividades em 7 de fevereiro. Durante esse tempo, os trabalhadores, que muitas vezes dormem em alojamentos disponibilizados pelas empresas ou em locais próximos a eles, visitam suas famílias em sua respectiva cidade natal, em grande parte distante da fábrica onde trabalham. Devido ao grande fluxo de deslocamentos por toda a China, pode-se levar dias para irem e voltarem ao trabalho, em alguns casos, inclusive, o funcionário acaba nem voltando à fábrica, sendo necessário, então, que o empregador promova um novo processo de seleção e treinamento. Portanto, tal período afeta o mercado global devido à alta demanda de produtos que circulam entre a China e o restante do mundo.

Por isso, esse é o momento crucial para elaborar um “road map” com planejamento adequado para toda a cadeia logística. É preciso pensar nos prazos de produção propostos e monitorá-los; em alguns casos autorizar envios de produtos de maneira parcial ou por outros modais, equalizando transtornos e respectivas despesas extras. É necessário fazer uma leitura sobre o inventário em trânsito e em destino, projetando uma estimativa da demanda de venda, entre outros detalhes que fazem parte de processo logístico. Na Victoria Advisory, oferecemos soluções de gestão de forma assertiva, equalizando problemas relacionados a prazos, produção de mercadorias e trâmites comerciais, garantindo um melhor processo de compra com menos custos e contratempos.

Por Vinicius Lisboa – Consultor em negócios internacionais e CEO at Victoria Advisory.

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